Sim, foi um momento inusitado. Na quinta-feira santa a Pa. Regene junto com os confirmandos fez o lava-pés e a última ceia. Na sexta-feira santa culto da paixão que reuniu mais uma vez muita jovens e famílias, o desnudamento do altar criou muito impacto e foi um momento muito triste, sofrimento e cruzes de hoje em dia. Anunciamos que no domingo de Páscoa poderíamos ficar muito felizes, pois Deus venceu o mundo, ressuscitou seu Filho Jesus. E, conforme Lutero, a comunidade cristã neste dia deveria se alegrar, os cultos deveriam ser alegres e a comunidade deveria sorrir pela grandiosidade da paixão de Deus por nós. Assim celebramos o culto de Páscoa 2011. Após o badalar dos sinos do templo com seus 80 anos, o prelúdio, eu, P. Elio, vestido de palhaço, (foto abaixo) junto com adolescentes da comunidade, encenamos a peça – Discipulinhos de Jesus. É a discussão entre o ovo de páscoa e o verdadeiro sentido da mesma, ressurreição. O jovem após o diálogo, se convenceu de que de fato Páscoa é ressurreição, o ovo é um complemento para entender o ciclo da vida. Por isso a coelhinha (Moema) não podia faltar.
Foi algo nunca visto neste templo, lotado de famílias com suas crianças e pessoas idosas. Cantamos com a comunidade com gestos e foi a páscoa mais sorridente dentro do Templo Martim Lutero. A pregação da Pa. Ms. Regene Lamb foi exemplar no uso do lençol branco – “...aquele que procurais não mais está aqui, ...”Ev. Mateus 28,1-10. No final da celebração envolvente e cheia de alegria de fato, a coelha(foto anexa) entregou os ovinhos para as crianças e as mulheres da OASE entregaram para todos presentes um ovinho de galinha recheado de amendoim conforme tradição antiga, preparado por elas. Toda comunidade vivenciou a alegria que é a Páscoa e como devemos ir ao mundo anunciar a mensagem do ressuscitado que passou pela cruz, mas ressurgiu para que tenhamos mais vida e envolvimento nas diferentes formas celebrativas que integram a comunhão das pessoas. Páscoa é alegria. O anúncio do Evangelho poderá ser feito de diferentes formas e a comunidade aprende com maior facilidade e naturalidade do ser e viver.
P. Elio Scheffler
